Brasil desafiado: nova geopolítica e o papel do Brasil

Debate virtual com:
🗣️ Andreas Behn – Fundação Rosa-Luxemburgo São Paulo
🗣️ James Green – US-Network for Democracy in Brazil, Washington Brazil Office
🗣️ Mônica Valente – PT, Fundação Perseu Abramo, Foro de São Paulo
🗣️ Letícia Tura – FASE Rio
🎤 Moderação: Luiz Ramalho (LAF Berlin), Co-Moderatção: Myriam Sauer (LAI)
Uma atividade da LAF Berlim, Fundação Rosa-Luxemburgo, LAI e Mecila no marco do Diálogo Brasil Berlim.
Após um período de isolamento internacional sob o governo de Jair Bolsonaro, o Brasil retorna ao cenário global com o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. As expectativas em torno do papel diplomático e geopolítico do país são elevadas, especialmente diante de eventos estratégicos como a presidência do G20 em 2024, a coordenação do grupo ampliado dos BRICS em 2025 e a COP 30 em Belém do Pará, em novembro de 2025.
Esses marcos oferecem ao Brasil a chance de se firmar como um ator relevante na política internacional. No entanto, o país enfrenta desafios consideráveis em um cenário global cada vez mais polarizado e marcado por disputas geopolíticas. A crescente tensão internacional — incluindo a disruptiva presidência de Donald Trump — lança incertezas sobre a capacidade brasileira de atuar como mediador ou de manter uma política externa independente.
BRICS: como o Brasil lidará com a pressão do governo Trump? A entrada de países como Irã, Egito e
Arábia Saudita fortalece ou enfraquece o papel do Brasil no grupo?
Crise na Venezuela: a tentativa de mediação com Colômbia e México fracassou. O governo brasileiro
subestimou a resistência de Maduro em abrir mão do poder?
Conexões entre política interna e externa: como a política externa pode afetar os conflitos políticos
internos, especialmente diante do julgamento iminente de Bolsonaro por tentativa de golpe?
Democracia e autoritarismo: como o Brasil se posiciona entre um multilateralismo baseado em regras e uma geopolítica pragmática de “deals”?
Parcerias estratégicas: em tempos de redefinição da ordem global, quem são os aliados e dversários?
É viável manter uma postura “neutra”?
Estas e outras perguntas discutimos com nossxs painelistas.