MRB 2025: Rupturas Globais - Lutas Locais: Novas Alianças pela Justiça Climática

Convidamos todas as partes interessadas para a Mesa Redonda Brasil, de 24 a 26 de outubro de 2025, em Bad Boll! As inscrições serão abertas em breve.
| by tilia.goetze@kooperation-brasilien.org
MRB 2025: Rupturas Globais - Lutas Locais: Novas Alianças pela Justiça Climática

MESA REDONDA BRASIL

Rupturas Globais, Lutas Locais: Novas Alianças pela Justiça Climática

Data: 24-26 de outubro de 2025

Lugar: Evangelische Akademie Bad Boll, Akademieweg 11, 73087 Bad Boll

Lingua: Alemão e Potuguês, com tradução simultanea

>> PROGRAMA <<

Para se inscrever em português, por favor envie um e-mail para info@kooperation-brasilien.org com: nome, organização, endereço de e-mail, quarto individual ou duplo, preferências de refeições.

Novas Alianças por Justiça Climática

Em novembro, os olhos do mundo estarão voltados para a COP30, que acontecerá em Belém, na região amazônica brasileira. A conferência do clima terá como foco principal a proteção das florestas e o financiamento climático. Os principais atores nesse debate são os povos indígenas e as comunidades tradicionais — em Belém, eles terão voz e lugar à mesa.

Megaprojetos como a mineração, o cultivo de soja e a construção de hidrelétricas ameaçam habitats e a biodiversidade na Amazônia e no Cerrado, transformando essas regiões em fontes de emissão de CO₂, em vez de absorvê-lo.

Grupos indígenas e uma sociedade civil forte exigem participação — tanto na COP oficial quanto na conferência paralela “Cúpula dos Povos”. Para alcançar soluções justas, são necessárias novas alianças por justiça e por visões de futuro pós-coloniais.

O encontro, que acontece três semanas antes da conferência climática internacional, oferece a oportunidade de mudar de perspectiva e fortalecer alianças. São esperadas parcerias do Brasil, que compartilharão experiências sobre lutas territoriais, ativismo têxtil e racismo ambiental — e que querem se conectar com iniciativas na Alemanha.

Vamos mudar de perspectiva juntos, fortalecer alianças e pensar a justiça global!

REGISTRO até 12 de outubro 2025

Para se inscrever em português, por favor envie um e-mail para info@kooperation-brasilien.org com: nome, organização, endereço de e-mail, quarto individual ou duplo, preferências de refeições.

Queremos que todes possam participar, independentemente da renda. Se a conferência for muito cara, entre em contato conosco pelo e-mail lisa.karle@ev-akademie-boll.de, CC: info@kooperation-brasilien.org, e encontraremos uma solução.


Palestrantes:

Ana Caminha Foto.jpeg

Ana Caminha é uma mulher preta, pedagoga, moradora e atuante na comunidade tradicional de pescadoras e pescadores da Gamboa de Baixo, em Salvador. Ativista nas lutas por moradia, contra o racismo e em defesa das questões de gênero, é presidenta da Associação de Moradores e Amigos de Gegê da Gamboa de Baixo e integra a Articulação do Centro Antigo de Salvador. Também tem atuado como palestrante e docente em disciplinas, eventos e projetos na Faculdade de Arquitetura da UFBA.

dip.jpgAndrea Dip é jornalista investigativa e autora do livro “Em nome de quem? A bancada evangélica e seu projeto de poder". Atualmente vive em Berlim e faz parte do projeto Research Against Global Authoritarianism (ReGA) investigando as redes de extrema direita europeia e suas conexões com a América Latina. Apresenta o podcast Pauta Pública na Agência Pública de Jornalismo e tem uma coluna semanal no ICL Notícias.
Karina da Penha.jpegKarina Penha, Maranhense, Bióloga e ativista pela justiça climática há quase 10 anos. Co-fundadora e Gestora de Representação da Amazônia de Pé, foi coordenadora do Grupo de Trabalho sobre Mudanças Climáticas do Engajamundo e coordenou diversas delegações de jovens para as Conferências de Clima da ONU. Faz parte da Coordenação Nacional do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima (FBMC) e é Diretora do PerifaConnection.

Klemens Laschefski.jpgKlemens Laschefski é professor de Ecologia Política e membro do Grupo de Estudos sobre Questões Ambientais (GESTA) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ele é bolsista do Programa de Incentivo à Produtividade Científica (PQ) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atualmente, ele trabalha nos temas abordados no artigo no âmbito do projeto “Comunidades locais, indígenas, quilombolas e tradicionais e a construção do ‘Vale do Lítio’ em Minas Gerais, Brasil: empoderando vozes silenciadas na transição energética (LIQUIT)”.


Luiz Ramalho.JPG

Luiz Ramalho é presidente do Fórum Latino-Americano de Berlim. É sociólogo e natural do Rio de Janeiro. Luiz Ramalho trabalhou durante mais de 40 anos na cooperação internacional para o desenvolvimento, com longas estadias profissionais na Guiné (África Ocidental), Brasil, Pacífico Sul (Papua Nova Guiné) e México.

2025-09-09_RFVP-kleinFormat.pngRaimunda Francisca Vieira Paz é advogada e dirige o Centro de Direitos Humanos da Diocese de Balsas, no sul do Maranhão, Brasil. Atualmente, seu foco é o acompanhamento jurídico de comunidades e povos tradicionais no sul do Maranhão, que estão sendo cada vez mais expulsos por grandes empresas agrícolas e mineradoras. Com sua equipe predominantemente voluntária, ela apoia a articulação de grupos da sociedade civil por meio de estratégias de empoderamento, ações políticas e assessoria jurídica.

Escolhida_Raquel.JPGRaquel Ludermir é doutora em desenvolvimento urbano pela Universidade Federal de Pernambuco (Brasil), e foi pesquisadora visitante da London School of Economics (Reino Unido). Atua em defesa do direito à moradia e direito à cidade como um caminho para redução de desigualdades, e tem experiência na colaboração e documentação de boas práticas na América Latina, Ásia e África. Atualmente, trabalha como Gerente Nacional de Incidência em Políticas Públicas na Habitat para a Humanidade Brasil. É Conselheira do Conselho Nacional das Cidades e integra o Fórum Nacional de Reforma Urbana, a Campanha Despejo Zero e a Coletiva de Mulheres pelo Direito à Cidade.

Ronald.jpgDr. Ronaldo Barros Sodré leciona geografia no Departamento de Ciências Geográficas da Universidade Federal do Maranhão e é coordenador do programa de pós-graduação em geografia. Sua pesquisa se concentra em questões agrárias no Brasil, especialmente conflitos agrários.

EvadeSouza_136.jpegEva de Souza é atriz, artista plástica, ativista dos direitos humanos e ambientalista. Em sua prática artística, ela combina arte têxtil e ativismo político, transformando tecidos em locais de memória e denúncia.
Eva se formou na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no Brasil, após ter feito vários cursos de pantomima e interpretação teatral na “Musical und Pantomime Schule Berlin” (Escola de Musical e Pantomima de Berlim). Ela possui um CAS em Mediação e Gestão de Conflitos pela Escola Superior de Serviço Social de Berna e um mestrado em Gestão Cultural pela Universidade de Basileia. Seus trabalhos foram exibidos e apresentados em Salvador da Bahia, Berlim, Basileia e Berna, entre outros lugares.
Eva trabalha na Suíça, onde colabora com projetos artísticos e grupos que lutam contra o racismo e todas as formas de discriminação. Paralelamente, desenvolve um projeto com grupos de feministas negras na Bahia.



Você tem interesse em se voluntariar?

Estamos procurando apoio nas seguintes áreas:


Atas: Você está interessado em um evento específico e gostaria de fazer anotações? Então, escreva as atas para nós! Se necessário, forneceremos um laptop e um modelo. Uma visão geral do evento é suficiente.


Se alguma dessas atividades lhe interessar, escreva para info[at]kooperation-brasilien.org. Agradecemos cada compromisso e cada contribuição!

Informações sobre acessibilidade RTB 25: Tradução simultânea português-alemão, Cuidados com crianças (inscreva-se o mais cedo possível), Salas acessíveis para cadeiras de rodas, Vagas de estacionamento para deficientes ao lado da entrada do edifício principal, Entrada gratuita para crianças de até 4 anos de idade, Pessoas conscientizadas e sala de retiro disponíveis, Brinquedos Fidet, proteção auditiva, máscaras FFP2 disponíveis, aprox. 100 participantes, Banheiros com gênero neutro, Assistentes são bem-vindos, favor esclarecer os ingressos com antecedência por e-mail, SEM sistema de orientação para deficientes visuais, SEM loops de indução para aparelhos auditivos, mas alto-falantes, SEM tradução para linguagem de sinais.

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